1. Harry Potter
Quem me conhece sabe que eu sou louca por Harry Potter. Desde meus seis ou sete anos, eu assisto a saga, enalteço os personagens e até gravo as falas dos filmes. Resolver ler Harry Potter foi a melhor decisão que fiz ao meu próprio intelecto, já que, além de serem incríveis, esses livros abriram a porta pra eu entrar no mundo literário.
A saga Harry Potter, como a maioria de vocês devem saber, mostra a trajetória de um jovem bruxo e seus amigos para vencer Lorde Voldemort, um bruxo das trevas que anseia poder, imortalidade e superioridade - tanto no próprio mundo bruxo, com o fim dos chamados sangues ruins, e no mundo trouxa, não-bruxo. Com isso, JK Rowling consegue abordar todo tipo crítica, fazendo seus livros abrangerem vários gêneros (fantasia, mistério, aventura, romance). Com uma escrita magnifica e imaginação fantástica, ela criou um mundo mágico (literalmente?) e personagens extraordinárias e bem desenvolvidas, numa narrativa envolvente, cheia de detalhes e referências ao nosso mundo real - o que torna a saga indispensável para qualquer leitor, de qualquer gênero e idade.
Num futuro pós-apocalíptico, em que os Estados Unidos não existe mais, ergue-se Panem, uma nação governada por uma tirânica Capital e dividida em doze distritos. Por conta de eventos passados, em que os distritos tentaram se rebelar e tomar o poder, a Capital, pra mostrar sua força, promove os Jogos Vorazes - uma espécie de reality show anual em que uma menina e um menino de cada distrito são levados para uma arena onde são obrigados a lutarem até que sobre apenas um sobrevivente. Nesse contexto, há Katniss Everdeen, uma jovem do Distrito 12, que se voluntaria para os Jogos quando sua irmã mais nova é selecionada.
A série, escrita por Suzanne Collins, é simplesmente impecável. Além de já possuir uma temática incrível, Collins consegue englobar também emoções e romance, numa medida em que não deixa a história ser resumida a isto, mas o suficiente para que não sejam apenas livros violentos e críticas a governos. Sem mencionar que a autora fez de Katniss uma das personagens mais duronas, maduras e determinadas do mundo literário infanto-juvenil, o que é um grande marco da obra e um grande exemplo da força feminina.
Já cansei de gente falando de Divergente é uma cópia de Jogos Vorazes ou vice-versa. O negócio é que elas tem muito em comum sim, mas cada uma tem sua beleza e genialidade, e devem ser apreciadas, separadamente, por isso.
A série se passa em uma Chicago futurista, onde os jovens devem escolher a qual das cinco facções - Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição e Franqueza - acreditam pertencer pro resto de suas vidas. Como personagem principal, temos Beatrice (Tris) Prior, que, durante seu teste de aptidão, descobre ser uma divergente, alguém que apresenta inclinações para mais de uma facção e, por não poder ser controlado, é considerado um perigo para a sociedade que vive.
Os três livros ganharam adaptações cinematográficas, mas eu mal consegui assistir o primeiro - eles simplesmente não conseguiram, na minha opinião, mostrar todo o brilhantismo de Veronica Roth. Divergente abrange de tudo um pouco e, posso garantir, é aquela trilogia que quando você começa a ler, não consegue mais parar.
Depois de muita insistência de alguns amigos, numa black friday, eu comprei os dois primeiros livros da série. Quando comecei a ler o primeiro, Cidade dos Ossos, forcei-me a ler até a página cem mas fiquei extremamente sem gosto pela narrativa - nunca fui muito chegada a histórias de anjos e demônios. Deixei-os abandonado por um tempo até resolver ler novamente, dessa vez até o final, já que eu havia gastado meu dinheiro com eles, e foi a partir daí que eu fiquei apaixonada por essa obra.
Instrumentos Mortais é uma saga de seis livros recheada de fantasia, ação, romance e muitas criaturas sobrenaturais. Cassandra Clare criou um universo em Nova York, o qual a própria personagem principal, Clary Fray, não sabia que existia e muito menos que fazia parte dele, já que fora enfeitiçada para esquecer grande parte de sua memória. Com a descoberta desse novo mundo e rodeada de caçadores de sombras, lobisomens, vampiros, magos e demônios, Clary passa a conhecer um pouco mais de si mesma, de suas habilidades, suas origens e, enquanto isso, enfrenta diversas batalhas, ao lado de personagens apaixonantes.
Caso você tenha assistido ao filme ou acompanhe a série do Netflix e acha que isso basta ou não está convencido de que é uma boa obra, eu garanto a você que sua opinião vai se desfazer ao ler os livros. Tanto o filme, quanto a série televisiva não fazem jus ao quão bom é a saga. Posso até falar que eles são um insulto a escrita de Cassandra Clare. Pegue seu exemplar agora!
Pense num amor, agora multiplique por mil e você saberá o quanto eu amo essa série. Explicando a foto diferente das outras, eu comecei a lê-la pelo Ipad e só tenho A Coroa porque ganhei de presente (editora Seguinte, se você estiver lendo isso, eu estou aceitando os três primeiros viu <3).
Pois bem, A Seleção, que antes era apenas uma trilogia mas agora forma uma série de cinco livros, se passa num país chamado Illéa, uma monarquia em que a sociedade é divida em castas. Nesse contexto, há Maxon Schreave, filho único do rei, que, para escolher sua futura esposa, convoca uma Seleção, em que 35 garotas vão ao castelo competir para ganhar o coração do príncipe e se tornar rainha. America Singer é uma das selecionadas e, apesar de seu intuito não ter sido este, ela cria uma ligação com Maxon, o que a faz refletir sobre o que desejava para sua vida.
A série consiste em A Seleção, A Elite, A Escolhida, A Herdeira e A Coroa, sendo os dois últimos a história da filha do casal real e sua própria seleção, a qual não irei comentar porque, devo admitir, Kiera Cass me decepcionou muito. Mas a saga é digna de ser lida - principalmente os três primeiros livros - e garanto que você vai se apaixonar.
Gostaram das resenhas? Qual das cinco é sua favorita? Caso tenham alguma pergunta ou sagas e livros pra me indicarem, venham aqui nos comentários <3
